Apesar dos professores da rede estadual da região não terem aderido até essa sexta-feira, 20, à greve da categoria, ontem, 21, de manhã, a subsede regional do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), de Dracena, reuniu docentes da região para avaliar o movimento e se mobilizarem para a paralisação.
Na sexta-feira, 20, à tarde, em assembleia da Apeoesp, em São Paulo, os professores decidiram pela continuidade da greve que teve início na segunda-feira, 16.  Os professores afirmam que ainda não conseguiram abrir negociações com o Governo Estadual.
Entre as reivindicações constam o aumento de 75,33% para equiparação salarial com as demais categorias com formação de nível superior, rumo ao piso do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística para Estudos Socioeconômicos), com jornada de 20 horas semanais de trabalho. Os professores protestam, ainda, contra fechamento de classes e contra salas superlotadas.
O coordenador da Apeoesp de Dracena, Ronald Torelli, informou que está acompanhando a mobilização na capital e na região. Ele reitera que até a última sexta-feira, 20, não havia paralisação de professores nas escolas de Dracena e nas demais 11 cidades de abrangência da subsede regional do Sindicato, de Panorama a Pacaembu.
“Como o movimento vem crescendo em todo o estado, decidimos que a partir de terça-feira, 24, uma força-tarefa da Apeoesp irá percorrer as escolas para convencer os professores da região a se engajarem na paralisação”, informa o coordenador.
Torelli enfatiza que há escolas que tendem a parar. “Vamos nos esquematizar nesta segunda-feira (amanhã), para conscientizar os professores”, conclui. Segundo a Apeosp da capital, 137 mil professores estão parados no Estado, correspondendo a 59% da categoria.