Após três dias de investigação, policiais civis da Delegacia de Paulicéia coordenados pelo delegado Bruno Verginassi deram voz de prisão no começo da noite de segunda-feira, 4, a Fernando da Silva Rocha, 27, popular ‘Nandinho’ e Edvaldo Horácio Alves, 28, conhecido na cidade pelo apelido de ‘Didi’, ambos acusados de estar envolvidos na morte de Kaike dos Santos Venâncio, 22, morto com um tiro na cabeça na tarde da última sexta-feira, 1º, em Paulicéia.
Segundo o delegado, a investigação trouxe informações que o disparo feito por Nandinho contra Kaique partiu de uma espingarda calibre 22, de dentro da casa de Didi, também dono da arma, que segundo versão dos envolvidos jogaram a no rio Paraná perto da ponte interestadual que liga Paulicéia (SP) a Brasilândia (MS).
O motivo da discussão se deu através de uma briga envolvendo um amigo da vítima e o sobrinho de Didi.
“Kaique disse a Didi que isso não ficaria assim, e que a conta seria acertada. No calor da discussão, ‘Nandinho’ entrou na casa do Didi e da cozinha e a cerca de oito metros de distância acertou um único disparo na cabeça da vítima”, contou o delegado sobre a discussão que antecedeu o assassinato, baseado nos relatos prestados pelas testemunhas ouvidas no inquérito policial.
Nesta semana, o delegado deve concluir as investigações ouvindo outras testemunhas que estavam no local para concluir o inquérito e enviar ao Fórum da Comarca de Panorama pedindo a prisão preventiva dos dois acusados.
A dupla cumpre, por enquanto, prisão temporária (cinco dias) na Cadeia Pública de Presidente Venceslau, após a representação da autoridade policial ter sido acolhida pelo Poder Judiciário da Comarca de Panorama. Se o juiz aceitar o pedido de prisão preventiva, eles passam a ficar por tempo indeterminado detidos a disposição da Justiça.