O índice da inflação de março, registrado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apresentou variação de 0,43%, menos da metade da taxa de 0,90% de fevereiro.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 2012, com o IPCA de 0,21%, não havia registro de resultado mais baixo nos meses de março.
Em março de 2015, o IPCA havia ficado em 1,32%, a maior taxa desde fevereiro de 2003, quando chegou a 1,57%. Segundo o IBGE, o grupo de alimentação e bebidas, com peso de 25,52% na estatística da pesquisa da inflação, apresentou variação de 1,24% e dominou o IPCA do mês, respondendo por 74% do índice.
Os gastos com habitação tiveram queda de 0,64%, mas o ítem vestuário subiu 0,69%, saúde e cuidados pessoais, 0,6%, educação 0,63%. Isoladamente, os preços das frutas subiram em média 8,91% e detiveram o principal impacto do mês na taxa da inflação, 0,10 pontos percentuais.
Também foram registrados aumentos expressivos na cenoura (14,52%), no açaí (13,64%), no alho (5,70%), no leite (4,57%), no feijão-carioca (4,10%), saúde e cuidados pessoais (0,78%), despesas pessoais (0,6%), educação (0,63%), ovos (3,83%), batata-inglesa (3,47%), cafezinho, (3,11%), hortaliças (2,34%(, frango inteiro (0,94%) e o pão francês (0,72%).