O prefeito de Irapuru, Sílvio Ushijima, encontrava ontem, 30, em São Paulo, para pedir apoio à Defesa Civil do Estado, na recuperação do município, que devido as fortes chuvas das últimas semanas sofreu sérios estragos na zona urbana e rural.
Os estragos das chuvas fizeram com que o prefeito decretasse na semana passada, situação de emergência no município. As informações são do secretário de Gestão e Gabinete da Prefeitura, Almir Jacinto Gracco.
Ele explica que o valor dos prejuízos ainda não foi levantado, mas informa que houve estragos nas estradas rurais e formaram-se buracos nas ruas e avenidas da zona urbana.
O secretário fez nesta segunda, 30, avaliação da situação e explica que apesar dos danos não havia famílias isoladas e o objetivo agora é que as estradas estejam acessíveis para o transporte dos estudantes nos próximos dias.
Na cidade, houve o caso de uma residência que ficou alagada com a água das chuvas, mas de acordo com o secretário o problema foi solucionado.
DECRETO- No decreto de emergência , o prefeito ressalta que as áreas do município foram afetadas por tempestades e chuvas intensas.
“As fortes chuvas que estão causando a destruição de estradas, pontes e bueiros e em consequência obstruindo as estradas municipais devido deslizamentos, buracos, desabamentos de pontes. Uma grande quantidade de lama e água ocasionada pelas chuvas, conforme o prefeito no decreto, está causando sérios transtornos no município, colocando a população em risco”, declara o prefeito.
No decreto, Ushijima, aponta “o alto índice pluviométrico registrado no mês de dezembro de 2016 (233 mm) e no início de Janeiro de 2017 até a presente data (265 mm), resultando em um acumulado de 498 mm, principalmente o registrado no dia 16 de janeiro de 2017 (100 mm), conforme informação da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati)”.
O prefeito explica ainda no decreto que em algumas propriedades rurais foi registrado um índice pluviométrico de 140 mm, ocasionando danificações e destruições em obras, trazendo graves danos à infraestrutura do município, incluindo pontes, estradas rurais, capa asfáltica, destruição de tubulações de escoamento de águas pluviais e a formação de erosões urbanas e rurais.
“Diante das consequências deste desastre, que resultaram em danos materiais, ambientais e prejuízos econômicos e sociais, concorrem como critérios agravantes da situação de anormalidade, frustração de safra agrícola, com prejuízo aos produtores e trabalhadores rurais, impossibilitando os agricultores saudarem seus compromissos de financiamento da safra, diminuição agravante de produção de leite, deixando as famílias de pequenos agricultores em situação de alerta, interrupção do tráfego nas estradas rurais impedindo produtores da zona rural escoarem sua produção, afetando-os com a falta de emprego e a impossibilidade do transporte de alunos para as escolas urbanas”, conclui o prefeito no decreto.
Entre as pontes e estradas atingidas pelas chuvas, que constam no relatório enviado à Defesa, incluem pontes de madeira e estradas danificadas nos bairros Boiadeira, Matadouro e Córrego Boa Esperança, na divisa de Irapuru com Flora Rica.
O decreto tem validade por 180 dias, podendo ser renovado por mais 90 dias e entre as estradas e pontes danificadas incluem as localizadas nos bairros Boiadeira, Matadouro e Córrego Boa Esperança, na divisa de Irapuru com Flora Rica.