Há mais de quatro meses, desde o dia 21 de maio, quando uma intensa chuva caiu na região e causou sérios danos em Monte Castelo,  principalmente nas pontes rurais que foram destruídas, além de estragos provocados  na zona urbana  o município ainda não recebeu nenhum recurso financeiro dos Governos Federal e Estadual

“Apesar do decreto de emergência de emergência pelo prefeito José Nilton, ter sido homologado pelos governos municipal, estadual e federal”, informa a coordenadora da Defesa Civil de Monte Castelo, Ana Lúcia Marinho naépoca, o prefeito decretou estado de emergência no município.

“Os prefeitos de Monte Castelo e do município vizinho São João do Pau D´Alho,Fernando Barberino, voltaram a  São Paulo nesta última semana para reforçar  na Defesa Civil a reivindicação de recursos para consertos das pontes danificadas”, informou Marinho na quinta-feira, 28.

É mais uma viagem que os prefeitos fazem à capital paulista na tentativa de conseguir os recursos necessários.

A coordenadora da Defesa Civil explica que José Nilton e Barberinojá foram várias vezes à Defesa Civil Estadual reivindicar os recursos mas até a última semana não obtiveram resposta e por isso retornaram nesta semana ao órgão.

MINISTÉRIO – De acordo com Marinho,José Nilton e o prefeito de Dracena, Juliano Bertolini, acompanhados do deputado federal Evandro Gussi, também  estiveram no Ministério da Integração Social, em audiência com o próprio ministro, porém até o momento também não houve a liberação dos recursos. “Infelizmente os processos são muito lentos”, esclarece Marinho.

ESFORÇO CONJUNTO- Sem o dinheiro da União e do Estado, as Prefeituras de Monte Castelo e São João do Pau D´Alho se uniram e fizeram reparos emergenciais nas cabeceiras de uma das pontes que liga os dois municípios para possibilitar o tráfego de veículos e moradores das duas cidades e dos bairros rurais.

Marinho ressalta que apesar da ponte estar dando passagem, é necessário uma reforma mais completa.   “As sete pontes rurais de Monte Castelo tiveram as alas (cabeceiras) destruídas com a chuva, a Prefeitura fez a recuperação da maioriamas duas delas permanecem condenadas”, acrescenta Marinho.

Uma dessaspontes está cortada ao meio, a que passa  sobre o Córrego Galante e  faz a ligação com São João do Pau D´Alho  e bairros rurais como Bandeirantes, Galante eFazenda Alvorada.

Na zona urbana, os danos em Monte Castelo também foram grandes e a Prefeitura tem recuperado o que é possível com o orçamento municipal. Conforme Marinho,incluem aí a limpeza dos bueiros, tapa-buracos no pavimento asfáltico entre outros serviços.

Mas há locais onde o asfalto “estufou”, conforme a  coordenadora ainda não foi possível fazer o reparo por questão financeira. “Todas essas despesas que a Prefeitura teve não constam no orçamento e é um dinheiro que faz falta para o município”, conclui a coordenadora da Defesa.